
Em toda esta zona é criada uma
raça de ovelha chamada Manchega, descendente da judia de Bet-El. O seu habitat
são as grandes e vastas pastagens da região manchega, onde existem as condições
ótimas para manutenção e obtenção de uma produção leiteira de qualidade
superior.
Como está claro, quando falamos
de queijo manchego, há que referir a mais universal obra de Miguel Cervantes,
Dom Quixote. Sem dúvida, este texto é um fiel reflexo da importância que este
queijo tem na gastronomia. Há que deixar esclarecido que “queijo manchego” é só
aquele que se fabrica com o leite da ovelha manchega, criada nesta região, e
elaborado conforme as normas estabelecidas pelo Conselho Regulador, organismo
independe que se encarga de certificar os produtos alimentares reconhecidos com
a designação de “Denominação de Origem”.
Trata-se de queijos maduros, com
um mínimo de 60 dias de curação, indo desde o semicurado ao anejo, passando pelo curado e pelo
velho. De massa prensada, firme e compacta, tem pequenos buracos desigualmente
repartidos. A sua forma é cilíndrica, duro ao corte e apresenta as impressões
dos moldes em que foi feito nas suas superfícies laterias e nas faces planas. O
seu interior é de cor variável, desde o branco até ao marfim amarelado.
É um dos queijos mais imitados do
mundo, ainda que todas as suas imitações se distanciem muito do original.
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